Uma manhã bondiana inesquecível

Arte: Site Bondcast Brasil

Nunca imaginei que um dia como hoje fosse acontecer na minha vida. E ainda parece que estou sonhando, mergulhada em sentimentos que não consigo explicar, só sentindo prá saber. 
Sou fã de cinema, especialmente de James Bond e essa verdadeira paixão em minha vida me trouxe coisas maravilhosas. Tantas emoções de me deixar sem respirar, o coração que, com o som de um tiro numa tela não para mas dispara, a ponto de eu ouvir meus próprios batimentos.
E me fez conhecer pessoas que nunca pensei existir que sentem o mesmo que eu. Que nos faz querer ficar horas conversando sobre um personagem apaixonante em todos os sentidos. 
Antes de conhecê - los não tinha com quem conversar sobre isso. 
Nesses anos que convivemos, 007 ficou sendo nosso elo de ligação e nasceu um sentimento mais forte: a amizade. Todo esse tempo passei a viver momentos especiais que renderam recordações maravilhosas. Como esquecer da viagem ao Rio de Janeiro percorrendo os mesmos caminhos das filmagens de 007 Contra o Foguete da Morte, a pré - estreia de Cassino Royale, a vinda de Jeremy Bulloch e a noite de autógrafo e bate papo com Jeffery Deaver? Sem contar o dia 17 de Dezembro de 2002 quando entrei oficialmente para a Comunidade 007 Brasil.












E quis o destino que num dia 17, no mês em que completo 40 anos, uma despretensiosa campanha feita modestamente por um podcast nas redes sociais proporcionasse um dos maiores momentos da Bond Mania brasileira. Uma exibição especial do primeiro filme de James Bond no cinema totalmente restaurado como merece um grande clássico.
Não tive dúvidas e fui encontrar meus amigos para juntos dividirmos esse momento único em nossas vidas. 
Ao nos encontarmos, o carinho e a alegria de sempre. Corações ansiosos pelo que iria acontecer. 
Desde a compra de ingressos até a ida para a sala de cinema que não poderia ter outro número senão o sete, cada acontecimento corriqueiro de um cinema tornou - se muito especial. E quem esteve lá, vivendo tudo isso, sabe o porquê. 
Começou  o filme, silêncio. Somente olhos atentos, perplexos, brilhando de euforia. Vez ou outra, comentários sussurrados quase que inaudíveis e vez por outra o som da respiração do amigo ao lado e da sua própria respiração numa sintonia tão harmoniosa quanto a trilha do filme composta pelo grande John Barry que, tocada no cinema em som límpido, é como uma carícia na alma. 
E esse quadro permanece por quase duas horas. 
Quando o filme acabou, êxtase, emoção à flor da pele. Eu em choque, sem pronunciar nenhuma palavra, um amigo num estado de felicidade extrema e outro com olhos marejados diante da realização de um sonho não apenas dele, mas de todos nós. Algo que só os primeiros Bond Maníacos sentiram quando 007 estreou no cinema. 
Só sei que esse dia ficará para sempre no coração, na mente e na alma. Tanto que voltei prá casa ouvindo John Barry no celular para sonhar um pouco mais com o que acabara de acontecer.
Foi uma manhã maravilhosa e inesquecível.  queridos Giu, Sérgio e Dantas, especialíssimo dividir com vocês cada momento.











Comentários

  1. " a trilha do filme composta pelo grande John Barry que, tocada no cinema em som límpido, é como uma carícia na alma."

    Acho que só a trilha de abertura já valeria qualquer centavo né, Patthy?

    Torcendo pra um dia fazerem isso com Goldfinger tb. hehe. Bjs

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  2. Tudo vale a pena querido Marcus mas mesmo vc sendo fã de Bond tb é impossível explicar o q senti. Bjs

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