Revenge a única vingança que vale a pena


Sou uma pessoa que desde muito cedo curte seriado americano. Acompanhar essas estórias que são mostradas em temporadas e episódios que muitas vezes são desconexos uns dos outros é muito legal. Seria mais ou menos como acompanhar uma novela. Criar expectativas de ver os acontecimentos que virão no próximo episódio ou na próxima "season". Coisa de fã, que se envolve e pela estória como se fosse mais um dos personagens. 
Comecei a assistir seriados ainda criança em 1984 e meu primeiro seriado foi Esquadrão Classe A que passava no SBT. Só consegui assistir porque naquela época minha mãe me deu uma TV de 14 polegadas que ficava no meu quarto, podia assistir tudo que eu queria, inclusive seriados que passavam na hora do Jornal Nacional e em horários de outros programas que eu era antes obrigada a assistir se quisesse ver TV. Não existia a tecnologia digital e móvel, nem internet para acessar streaming e Netflix, não existiam box de DVDs com temporadas inteiras. Uma época em que a única opção era ter outra TV. Nem toda criança tinha sua própria televisão. Digamos que eu tive muita sorte. 
E hoje, 30 anos depois esse gosto continua.
A moda mudou, o mundo, a tecnologia, surgiu TV a cabo, outra grande aliada que traz do exterior os seriados com diferença de poucos meses e não de anos a fio.
Atualmente, estou acompanhando Revenge, criada por Mike Kelley, que conta a estória de Emily Thorne, cujo verdadeiro nome é Amanda Clarke, volta a Hamptons para se vingar das pessoas que destruíram sua família e causaram a morte de seu pai. Quando Amanda era criança seu pai foi preso sob a acusação falsa e injusta de terrorismo, sendo julgado e condenado à prisão, onde acabou sendo assasinado. Amanda sente que teve a vida destruída por essas pessoas que armaram contra seu pai, fazendo com que ela passasse sua infância no reformatório, uma detenção juvenil. Quando completou 18 anos, ela foi solta e recebeu a herança de seu pai, além de uma caixa contendo detalhes sobre as pessoas que arruinaram a vida deles, assim ela pode se vingar de todos.
É interessante como tudo se encaixa perfeitamente como num quebra - cabeças onde cada uma das peças é a chave dos planos de Emily.
Quanto mais se assiste, mais se quer assistir. O elenco é ótimo e para o público feminino é um verdadeiro desfile começando por Joshua  Boomann (Daniel Grayson), o mais bonito de todos até Henry Czerny (Conrad Grayson) com o charme da maturidade passando pelo espírito aventureiro de Nick Wechler (Jack Porter). Para o público em geral, a altivez de uma verdadeira rainha de Madeleine Stowe (Victória Grayson) e a determinação de Emily Vamcamp (Emily Throne). Não faltam atrativos para assistir.
Vi duas temporadas pela TV Globo, apesar dos horários tardios. Depois comprei as temporadas em DVD. Todas as manhãs estou assistindo a terceira temporada pelo Netflix e já encomendei na pré venda o DVD que será lançado brevemente.
Ontem estreiou pelo canal ABC nos Estados Unidos a quarta temporada e nem terminei a terceira ainda. Já estou ansiosa por ver a quarta temporada.
Resta saber se, finalmente, Emily conseguirá realizar seus planos de vingança, lidar com as emoções e as consequências que isso trará. E eu estou louca para descobrir. 

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