A Joia da Condessa um conto de Espiões e Vampiros

São Paulo - Século XIX

A Condessa Joana Le Reis era muito famosa não só pela sua riqueza e beleza, mas também por uma joia rara que adornava seu colo: Um pingente arredondado com uma pérola negra. Este pingente era cobiçado por todos, pois dizia a lenda que a joia da condessa era um tesouro sagrado para os vampiros. Condessa Joana era a vampira guardiã desta joia e viveu durante séculos como mortal no mundo dos humanos para proteger seu poder e seu reino.





São Paulo - Dias Atuais 2013

Um grande museu paulistano exibia peças raras do século XIX. O público lotava a exposição todo dia, era um sucesso. Peças de encher os olhos.
Certa noite, no museu completamente vazio, o alarme soa. Uma das peças fora roubada, o pingente da Condessa Joana Le Reis e nada mais. O roubo foi amplamente noticiado na mídia.
A agente brasileira Karlla que trabalhava no MI- 6 e estava de férias no Brasil foi chamada para resolver o caso.
Tomando conhecimento da lenda que envolvia o tesouro, a agente começou a investigar o roubo. Chamou seu colega Guto que entendia muito de vampiros e era fascinado pela lenda da joia da Condessa Le Reis. Talvez essas informações pudessem ajudar.
Karlla e Guto viraram várias noites e vários dias interrogando visitantes da exposição dos vampiros. E quando parecia que não havia pistas, um pequeno detalhe que todos os visitantes relatavam poderia ser a chave do mistério.
Entre os interrogados havia um rapaz muito elegante e charmoso que ninguém sabia o porquê ia visitar essa exposição todos os dias mesmo pagando o caríssimo ingresso de R$ 200,00. Nem os funcionários do museu sabiam por que o rapaz tão elegante sempre chega ao museu, paga sua entrada e fica olhando para uma única peça sem desviar o olhar. Estranhamente foi descoberto que no dia do roubo da joia ele não foi ao museu.
Aparentemente: O circuito de segurança captou a figura de um homem alto, moreno dos olhos azuis na noite e horário do roubo.
Quando Guto se deparou com a imagem do tal rapaz, foi verificar em seus registros de pesquisa sobre Joana Le Reis que mantinha em seu computador e mostrou à Karlla que comparou as imagens e notou que as fotos da pesquisa de Guto eram as mesmas imagens da câmera de segurança.
Teve a certeza do resultado das investigações, após colocarem as palavras
“Condessa Joana Le Reis” no site de buscas ali estava todo o mistério. O tal rapaz elegante era o Conde Eder Le Reis, marido de Joana.
Joana fora morta com uma estaca de roseira selvagem. Seus inimigos a mataram para apoderar – se de seu pingente e do reino dos vampiros.
Desde então Conde Eder viaja pelo mundo através dos tempos apenas para admirar a joia de sua falecida esposa. E decidiu num desses dias roubar a joia para si e assim, de certa forma, sempre estar perto de sua amada Joana.


PS: Este conto é dedicado ao queridos amigos Adriano Siqueira, o Lord Dri e Eder Pontes, que serviu de inspiração para um personagem deste conto  e também aos fãs de 007 embora ele não esteja presente.  


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