007 Operação Skyfall ou deveria ser 007 Um Recomeço Glorioso?

Cartaz de 007 Operação Skyfall no Cinemark shoping Tatuapé legendado

 
 
Ele voltou! Com essas palavras ditas com uma voz embargada e dois fios de lágrimas que escorriam de meus olhos ao término da cena com Gun Barrell dourada, deixei a sala de cinema do Shoping Tatuapé onde assisti ontem acompanhada por minha mãe ao filme 007 Operação Skyfall, aquele que marcaria para sempre as comemorações de jubileu de ouro do espião mais charmoso e conhecido em todo mundo, meu amado James Bond. O coração da fã que oscilou durante as filmagerns entre temores, incertezas e sexto sentido gritando por sete longos meses ficou feliz e vibrou muito.
Logo no começo do filme já foi possível notar que não seria um filme como os demais feitos por Daniel Craig na pele de 007. Ele encontrou seu jeito de ser James Bond mas ao meu ver não superou as atuações de Sean Connery e Pierce Brosnan. Duvido que algum dia alguém consiga e provávelmente não estarei mais viva quando esse dia chegar.  Porém Craig se consolidou como o responsável pela mais ousada renovação da franquia 007.


Feliz por comemorar os 50 anos de 007




 
Houveram muitas cenas emblemáticas e vitais para que o Bond maníaco que sempre acompanhou tudo tão de perto começasse a entender que 007 estava, finalmente, voltando a ser aquele agente secreto que se tornou "o espião que nós amamos".
A primeira cena da morte de Bond. Expectativa, tristesa e agonia, tudo misturado que nem consegui respirar. Com direito até a obituário. E como alguém que diz "espere, não saia, não está tudo acabado" chega a voz da cantora Adele, maravilhosa como nunca mais se ouviu nem mesmo em música alguma com Skyfall. E que clipe! Digno de uma criação do saudoso Maurice Binder.
E logo começa a ação. O plano desta vez é hackear o MI-6 para invadir o sistema de segurança e roubar informações confidenciais do computador de M.
E é aí que começam a acontecer as coisas que o fã queria. Primeiramente, a volta do Major Boothroyd, o Q e seus gadgets. Bem mais moderno, mais cyber, mais nerd, mais atual que continua a ser um exímio armeiro. A cena clássica de entregar e explicar à Bond como funcionam as "engenhocas" e ordenar (em vão é claro) que tais equipamentos sejam devolvidos intactos. Saudades de você Desmond  Llewelyn!
O vilão responsável por tão audacioso plano é Raoul Silva, um brasileiro ex - agente do MI-6 que resolveu trair a confiança de todos e dar fim à vida de M usando contra ela seu sistema. Referência clara e moderna do Jaws de 007 contra o Foguete da Morte que teve cenas rodadas no Rio de Janeiro, Brasil.
E para o ponto alto do filme, uma frase que definiu tudo até o fim da estória e que me fez voltar até sábado passado na CON 007 e lembrar de uma coisa tantas vezes repetida por vozes, frases e sotaques diferentes: Que James Bond precisava sair dessa "amnésia" que foi o filme "Quantum of Solace" e voltar para seus fãs. Agora entendo o que queriam dizer.
Bond entra no velho Aston Martin DB5 e vai de encontro seu passado, de sua família. Retornando pela primeira vez ao rancho Skyfall onde viveu com a tia após a trágica morte de seus pais Andrew e Monique Bond (quem desconhece essa informação sugiro que leiam os livros de Charlie Higson da coleção O Jovem Bond). Lá usa a arma de seu pai com as iniciais dele gravadas para combater o mal.
Não contarei os detalhes da cena, só sei que depois de estar ali é que o cerco se fecha e tudo volta ao normal, inclusive o tão esperado reencontro com pessoas especiais que não direi quem são. Tem que ver o filme para descobrir.
E o final... bem, desta vez não foi com uma Bond girl mas com todos os fãs. James Bond voltou para nós.
Um último recado ao meu amigo Sérgio que de brincadeira insinuou que eu teria um encontro. Sim Serginho, tive um encontro sim... Um maravilhoso reencontro na verdade com ninguém menos que Mr. Bond... James Bond! Viva 007 Bond para sempre! Cheers!


Bond, I will return for see you












Comentários

  1. Pois é Patthy...
    James Bond voltou para seus fãs e em grande estilo. Mas o filme ainda não é aquela aventura digamos 100% de deixar qualquer fã satisfeito. Faltam ainda alguns "AJUSTES" de sintonia fina para que tudo volte aos seus devidos lugares. Em relação à certos elementos, não quero expor eles aqui, em virtude a ao respeito àqueles que ainda não tiveram a oportunidade de assistir a SKYFALL. Com o tempo, estaremos "destrinchando" o filme todo e aí sim acredito que nossos debates e opiniões serão mais complexos e comletos nas informações que faltam e pairam ao ar para muita gente...
    Como semopre minha querida irmãzinha, um belo artigo muito bem redigido.

    Beijocas de quem te admira sempre,
    Dani.
    :D

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  2. Não é à tia q dei o título q dei "maninho querido" eu senti isso. Q finalmente Bond voltou p/ mim, p/ vc, p/ nossos amigos. Como vc falou realmente faltam "ajustes" mas agora q tudo está no lugar, ajeitar é o de menos. Obrigada sempre por sua visita Dani. Aqui é seu cantinho tb, como é de todosos meus leitores. Bjs tb te admiro mto e vc sabe disso.

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