Gugu Liberato 50 anos fazendo o bem e alegrando as pessoas


Há exatos 50 anos nascia em São Paulo, um menino humilde como tantos, filho de um casal de portugueses. Esse menino não teve uma infância rica embora tivesse nascido num lugar considerado privilegiado. Ele foi crescendo conforme o tempo passava, observando seus vizinhos que em datas comemorativas sempre tinham um brinquedo novo e caro para brincar e mostrar aos outros. Mas quem pensa que o pequeno Augusto (esse era seu nome) se abatia ou se revoltava enganava - se. Brincava com o q tinha e ainda modesto pensava em sua inocência como melhorar a sua situação bem como a de seus dois irmãos mais velhos e seus amados pais. E foi neste período de sua vida que ele começou a vender "perfumes" que fazia espremendo as flores que achava pelos jardins. Afinal, se as flores tinham um cheiro gostoso era porque tinham um perfume que poderia ser extraído. Tamanha sua inocência. E também vendia gibis velhos, mtas vezes os únicos que tinha para dar uns trocados que ele acreditava aliviar muito a situação de seus pais sem ficar com nada para ele comprar um brinquedinho melhor. Talvez comovidas pela situação do pequeno Augusto aliado ao seu carisma natural, as pessoas compravam essas "mercadorias", principalmente empregadas dos vizinhos ricos dele. Só que Augusto sempre primou pela inteligência. Sempre lendo e se informando, gostava de televisão. Aos domingos ia à igreja e ajudava nas as missas do Pe Cabral como coroinha e ganhava uns trocados junto com os amiguinhos "organizando" o cerimonial dos casamentos onde ele mesmo e os outros meninos por vezes acompanhavam a noiva como pajens. Mas Augusto não era só ligado à religião. Gostava de se divertir como toda criança. Sua diversão era simples porém acessível à todos: Televisão. Gostava de assistir ao programa mais popular, Silvio Santos, na época uma inovação na TV, cheio de gincanas com prêmios em dinheiro e "pegadinhas". Augusto a princípio não participava das gincanas por ser mto pequeo. Mas sua inteligência espantosa para um menino de pouco mais de 7, 8 anos fazia a cabeça fervilhar de idéias. Durante esse período, guardava suas idéias para si. Aos 12 anos começou a trabalhar para garantir seu sustento e, pasmem! Nas horas vagas, a cabecinha de Augusto "viajava" pelo universo da TV e rascunhava as idéias cada vez mais elaboradas que se tornaram cartas enviadas ou entregue em mãos (e lidas) semanalmente pelo próprio Silvio Santos. Aquele jovem deixou o apresentador impressonado. Tanto que Silvio passou a pagar por idéia aprovada algo ínfimo para os valores de hoje em dia mas um estímulo e tanto para a criatividade de um jovem de talentos precoces. Começava aí o sucesso de Augusto.
Passados os anos, o adolescente criativo formou - se jornalista. E passou a trabalhar com Silvio Santos como produtor, pondo ele mesmo em prática tudo q aprendeu e desenvolveu naturalmente além de seu dom criativo e um tino comercial impressionante. Sua competência por trás das câmeras começou a aflorar mto e os bastidores tornaram - se pouco para ele. Em apenas 4 anos, logo foi apresentar seu primeiro programa: Alegria 81. Sua imagem de bom moço, terno e gravata impecáveis agradou ao público: senhoras, senhores, jovens e crianças. E o sucesso só fez subir e subir. Um outro programa chamado "Viva a Noite" nos moldes de um programa de variedades com música, prêmios, participação do público e aquilo que até os dias presentes norteou sua carreira: Realizar sonhos, alegrar e fazer o bem. E ao final desse programa q passava em horário noturno inadequado à rotina infantil, mesmo q aos sábados, havia algo que atraía crianças que esperavam até o fim para verem "A Dança do Passarinho" que muito antes de Xuxa e compania fazia esse público específico e inusitado se divertir imitando na coreografia os movimentos de um passarinho na floresta, voando, bicando, saltando, enfim.... Crianças como eu q até hoje se lembram de cór cada movimento. O sucesso foi tão grande que até para ele foi surpresa. E foi assim que Augusto, aquele menino sonhador, que se tornou um adolescente criativo e um adulto esforçado passou a ser apenas Gugu. Gugu, quatro letrinhas fáceis de guardar, uma pessoa carismática, fácil de se gostar e que tive a alegria de ver pessoalmente muitas vezes, mas isso já lhes contei em outros posts aqui mesmo. Os anos foram se passando e Gugu acumulou sucesso, riqueza, ganhou status, fama mas nunca perdeu a humildade do pequeno Augusto que ele tinha sido um dia. Realizava sonhos simples como os seus. De um público que o admirou por isso desde o primeiro instante. Nesse caminhar houve uma mudança na vida de Gugu. Tornou - se pai e deu à seus três filhos tudo que ele não pode ganhar de seus pais mas com muita responsabilidade. Também houveram erros em sua vida. Qual ser humano nunca os cometeu? Mas o mais nobre é errar e se arrepender. Mas se arrepender e jamais voltar a errar. Essas experiências o amadureceram muito e hoje está com a carreira consolidada. Ele fez de seu Domingo Legal não só divertido e legal para fãs que como eu assistem e gostam dele. Mas também a certeza de que um sonho só é impossível quando não lutamos por ele. Gugu ajuda de muitas maneiras: Reconduzindo pessoas de volta para a terra de origem que buscam o melhor e nada encontram nem tem como voltar, reconstrói das cinzas casas inteiras que passam a ser um lar ainda mais digno, ajuda devedores e desempregados a terem uma vida mais tranquila e digna, reencontra quem há muito tempo está perdido, transforma quartos simples onde dorme seu público infantil em um verdadeiro mundo de sonhos felizes com heróis de todos os tipos. Nem sei o que mais dizer de Gugu nesse seu aniversário pois me faltam palavras para dizer. A não ser uma frase q ele usa toda vez que um convidado retira - se do palco após um número. Frase esta que tomei a liberdade de adaptar adequadamente para este dia "Receba o carinho dos aplausos desta fã que muito te ama". Feliz Aniversário e que venham muitos anos de vida pela frente.


Obs: Texto originalmente escrito dia 10 de abril de 2009 em comemoração aos 50 anos de vida de Gugu Liberato

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