DESAFIO LETAL PARA 007

James Bond 007 - Personagem fictício de Ian Fleming (1908 - 1964)


CAPÍTULO 1: EM ALTO MAR

O navio navega tranqüilo sob a imensidão do oceano, na cabine de número 2007 do navio Pricess Diana, um clima romântico e sensual contrasta com o potente ronco dos motores quebrando as ondas do mar. Na cabine, um belo homem inglês de porte físico maravilhosamente perfeito, olhos azuis acizentados, alto e cabelos negros como a noite acompanhado de uma mulher que mais parece uma miss universo. Ela tinha traços muito fortes que denunciavam sua decendência espanhola, olhos verdes e cabelos castanho claros que caíam lisos e delicados até a linha da cintura. Seios firmes, de tamanho mediano mas que atraíam a atenção do belo cavalheiro.
De repente, ouve – se um bip ao longe vindo não se sabe de onde. Num primeiro momento, o casal completamente envolvido pelo clima não percebe nada. Outro toque e mais outro. O belo cavalheiro inglês se levanta e vai procurar de onde veio o barulho. No bolso da camisa branca uma luzinha vermelha pisca insistente. Ele tira um quadrado finíssimo do bolso e lê a mensagem: “007 apresente – se imediatamente, assinado M”
-Já vai partir amor, depois de tudo que aconteceu?
- A Inglaterra precisa de mim
Desolada, a espanhola agarra – se à Bond para um último beijo.
Ele parte deixando para trás uma atmosfera de puro desejo. Tinha de ir. A Inglaterra naquele momento era muito mais importante do que Karlla, a bela espanhola de formas encantadoras .
Um barco fora mandado pelo governo britânico para garantir que Bond não se atrasaria como sempre costumava fazer quando voltava de suas missões.
M era um homem severo, exigia de seus comandados o mínimo de pontualidade. Cabelos brancos, olhos azuis que aparentam doçura mas escondia a dureza que seu cargo exije.

CAPÍTULO 2: AMEAÇA INVISÍVEL

-Bom dia Moneypenny, está linda hoje
- Bom dia James. Qualquer dia você não vai escapar de mim.
Bond entra na sala de M e vê ali um clima de nervosismo geral, alguma coisa muito grave estava acontecendo e eles tinham pouco tempo para resolver o assunto. Uma ameaça invisível.
-Bom dia senhor
-Bom dia 007, finalmente você chegou. Enquanto você estava em suas aventuras amorosas o mundo está em perigo. O Dr. Crazzy voltou a atacar e muitos já morreram. Você precisa ir imediatamente ao Brasil pois tivemos pistas de que é de lá que a contaminação está partindo. Sabe algo a respeito disso 007?
- Li o dossiê a caminho senhor, por acaso, esse Dr Crazzy é o tal que quer espalhar o vírus da AIDS? Ele conseguiu desenvolver um clone do vírus no laboratório do Butantã em São Paulo.
Nesse momento, Q entra na sala de M com uma maleta. Abre e retira os gadgets.
- Nesse caderno aparentemente inocente contém um gás paralisante quando você o abre e folheia duas vezes. Nesta caneta há um poderoso sistema de choque que é ativado por um impulso nervoso quando a caneta é pega pela pessoa. Para ativar o sistema, gire para a direita e para desativar gire para a esquerda. E também aqui tem sua identidade falsa.
-Você chegará ao Brasil como um jornalista pacato fazendo seu trabalho normal, você irá até o Butantã e descobrirá como o Dr Crazzy desenvolveu esse vírus mortal.
Bond parte imediatamente para o aeroporto e lá pega um vôo para São Paulo. Durante o vôo, toma conhecimento da sua identidade falsa: Jornalista brasileiro, de nome Gustavo Silva.
Ao chegar em São Paulo, o carro à espera no aeroporto . Enquanto dirige um modesto carro popular, condizente à sua condição de “jornalista” , não precisa de muito esforço para perceber a situação pois as pessoas contaminadas morrem a qualquer lugar, mesmo nas ruas.
Bond chega ao Butantã. E já começa seu trabalho:
- Meu nome é Gustavo Silva, sou jornalista e estou aqui para fazer uma matéria sobre essas mortes misteriosas que andam acontecendo por aqui.
Um homem franzino e envelhecido, vestindo um jaleco impecávelmente branco, começa a abrir o jogo:
- De uma hora para a outra pessoas morrem frente aos nossos olhos. Exames feitos nos cadáveres indica a AIDS como causa porém há um paradoxo, um grande mistério, pois a doença avança num curso fora do normal, não há nem mesmo como saber se a pessoa chegou a ter algum tipo de contágio por ter tido comportamento de risco.
-Quero examinar os cadáveres.
-Está bem senhor Gustavo eu o acompanho até o IML.
Chegando lá, Bond entra no IML. O aspecto repulsivo e nojento quase lhe causa náuseas: olhos esbugalhados, corpos nus e gelados num grande espaço com temperatura controlada e imensas gavetas. Bond puxou uma das gavetas. Nela um homem aparentemente jovem, de uns 28 anos que devido à morte estava esquelético.

CAPÍTULO 3: ASSUSTADORAS CONSTATAÇÕES

Sozinho, Bond examina o cadáver e fica muito confuso até que algo lhe chama atenção: o pescoço do cadáver tem uma marca tipo um rasgão. Mas por que um aidético teria esse rasgão no pescoço? Puxou uma gaveta, outra e outra. Examinou uns vinte corpos, de homens, mulheres e até mesmo crianças e em todos esses cadáveres o mesmo rasgão no pescoço.
-Terminei de examinar doutor – disse Bond – agora tenho de voltar para a redação do jornal e fazer minhas primeiras anotações.
Bond e o homem franzino saem do IML e voltam ao Butantã intrigados. 007 conta à ele o que viu em comum nos cadáveres. O velho cientista que trabalhara durante 20 anos como legista antes de trabalhar no Butantã espanta – se com a constatação:
-Em 20 anos como legista nunca vi nada parecido com o que o senhor está contando, tantos aidéticos e com esse rasgão no pescoço. Isso não é normal. E é uma coisa que precisa ser investigada.
Bond e o médico se despedem e 007 segue ao encontro de M num elegante edifício de 36 andares de onde se vê toda a cidade de São Paulo.
O escritório de M fica no mirante do edifício onde, nem mesmo a bandeira hasteada denuncia que ali encontra – se a divisão brasileira do MI- 6.
Bond subiu de elevador até o escritório de M. Quando chegou ao mirante e a porta se abriu, uma moça elegantemente vestida que estava adentrando o elevador cai morta aos seus pés. Bond tenta reanimá – la sem nenhum sucesso. Quando vira o pescoço da moça, o mesmo rasgão que ele observara nos cadáveres do IML.
-“M, depressa, Moneypenny, venham aqui por DEUS
-Que modos são esses 007, você nunca entrou na minha sala aos gritos.
-Senhor não tenho tempo para fleumas e cavalheirismos agora. Quando estava saindo do elevador, uma moça caiu aos meus pés
-Isso não é nenhuma novidade James, todas as mulheres do mundo caem aos seus pés e você sempre termina saindo com uma delas – diz Moneypenny com ar de ciúme
- Não estou para brincadeiras Moneypenny ela caiu morta. É mais uma vítima do Dr Crazzy. Tinha o rasgão no pescoço.
Todos correm para ver e ficam tão embasbacados quanto Bond quando ele mostra o pescoço da a moça. O rasgão tem o tamanho de um arranhão de um gato doméstico mas é profundo. Aparece carne viva na pele. Mal sabia Bond que aquele lugar onde ele estivera escondia segredos terríveis e planos maléficos para tornar o mundo um grande cemitério de humanos aidéticos. No subterrâneo do Butatã, um laboratório muito bem equipado com o que de melhor havia no campo tecnológico. Haviam tubos de ensaio com um líquido vermelho semelhante ao sangue e macacos que serviam de cobaia e pequenas bombas cujo som da explosão inexistia mas sua eficiência bélica tinha um efeito de longo alcance e um poderoso e rápido gás que uma vez inalado, contaminava de imediato várias vítimas e também grande parte do ambiente onde ela era lançada.
Neste laboratório clandestino, Dr Crazzy e sua bela assistente espanhola trabalhavam incansáveis.
-Assistente, prepare a fórmula básica e injete na cobaia – soltando uma terrível risada, Dr Crazzy prossegue suas instruções
- depois, colha o sangue para alimentar a próxima bomba. Depois do ataque na agência bancária hoje, creio que fica faltando pouco para acabarmos com esse planeta e transformá – lo num cemitério ambulante onde eu, Crazzy, serei o único sobrevivente.
Solta outra risada ainda mais terrível.
A assistente prossegue no cumprimento das ordens. Primeiro ela prepara a matriz do HIV colhida em testes de soro positivo roubados de ambulatórios. Em seguida mistura a um líquido branco com uma seringa finíssima. Agita por alguns segundos para que a fórmula se misture e aplica no macaco com a seringa.
O macaco em poucos segundos desmaia e um rasgão surge em seu braço. Em seguida morre sem ter tempo sequer para sentir dor. Depois o sangue é colhido, volta a um tubo de ensaio e é armazenado por uns dez minutos. Passado esse tempo, o líquido é colocado numa bolinha e essas bolinhas são refrigeradas prontas para serem utilizadas.
Enquanto isso, na sede do MI- 6, o cadáver da moça que caiu aos pés de 007 no elevador é levada para o laboratório de Q onde exames mais minusciosos serão realizados. Q, no alto de sua experiência de anos e anos no MI – 6 jamais soube de algo tão poderoso e perigoso. Diante dos olhos de todos, a beleza da moça desaparecera e o aspecto horrendo semelhante aos outros cadáveres que Bond examinara tomava formas tornando – se evidente. Em minutos, a transformação se completou.
Q colheu material e levou para análise mais aprofundada.
-Bond quero que você volte ao Butantã e descubra onde e como essa ameaça química é produzida. Me traga provas concretas da existência desse laboratório. Não se permita ser visto, vá durante a noite e não saia de lá até obter todas as informações.

Capítulo 4: NO SUBTERRÂNEO

Na calada da noite, 007 volta ao Butantâ. O véu da escuridão encobre a presença de 007, facilitando sua entrada. Nem mesmo os guardas que vigiam a entrada percebem o som vindo dos sapatos de Bond.
Depois de passar pela vigilância que dormia por alguns momentos, 007 chega a uma escada comprida que leva ao subterrâneo. Ele desce os muitos degraus até que encontra uma pesada porta de ferro. Com muito esforço abre, invadindo o espaço.
A surpresa é inevitável. Ele vê ali tubos de ensaio, macacos e um grande freezer. Começa as investigações, Nas gavetas encontra seringas finíssimas e vários tubos de ensaio vazios.
Enquanto Bond remexe o laboratório, passos são captados por seus ouvidos. De longe observa. Pernas femininas e conhecidas. Quem será essa mulher misteriosa?
Seguindo seus instintos masculinos, olha através da fresta deixada entre duas prateleiras.
Está escuro, só se percebe a silhueta, mas Bond fica com a pulga atrás da orelha. Seria Karlla, a linda espanhola que estivera com ele no Princess Diana? Não havia tempo para tal constatação. Era preciso resolver a ameaça letal da AIDS provocada por Dr. Crazzy.
Observando os passos da mulher, 007 a vê abrir o grande freezer, pegar umas bolinhas e disparar de num lançador de torpedos instalado à janela.
- Parada aí! O que está fazendo?
A mulher se assusta, Bond a agarra com força. E fica surpreso pois a mulher é justamente quem ele pensava. A bela espanhola Karlla.
- Fui mandada para o navio para matá – lo mas diante da sua beleza não resisti, perdoa meu amor, perdoa.
-Se está mesmo arrependida vai falando.
Karlla conta tudo a 007, nos mínimos e sórdidos detalhes. A estada de Karlla no navio Princess Diana foi proposital porque Dr Crazzy precisava de eliminar Bond do seu caminho . Aproveitando – se da beleza de Karlla e da fraqueza de 007 por mulheres, enviou – a como uma isca mortal. Mas Dr Crazzy jamais poderia prever que Karlla nunca resistiria aos encantos de um homem maravilhoso e lindo como James Bond.
- Vou te ajudar James, não suporto mais Dr Crazzy, no começo eu participei de tudo porque amava aquele homem, agora compreendi a obscessão e a loucura dele. Aí você apareceu naquele navio e seu carinho comigo me fez mudar de idéia. Afinal ele nunca foi carinhoso comigo, só usava o amor que eu sentia para exigir de mim muitas coisas. O que preciso fazer para ajudar a deter Dr. Crazzy?
- Primeiro você destrua todas essas bombas que estão no freezer, depois você vai comigo ao MI – 6 e vai juntamente com Q achar um antídoto para reverter os efeitos das bombas de AIDS. Depois você vai nos dar a localização do Dr Crazzy.
Com um beijo Karlla concorda em ajudar Bond.

Capítulo 5: VIRANDO A MESA

Karlla e Bond simplesmente não resistiam aos encantos um do outro. Era mais forte do que ambos esse desejo que os queimava por dentro. Porém naquele momento, tinham de ignorar esse fato para concentrarem – se em algo maior, destruir os planos de Dr. Crazzy de acabar com a humanidade.
-Vou levar essas bolinhas para você analisar James, somente através disso poderemos analisar um possível antídoto.
-Então pegue tudo e vamos embora rápido.
Quando estavam saindo, Dr. Crazzy os surpreende.
-Sua traidora você entregou tudo para ele vagabunda! Ele não é jornalista brasileiro coisa nenhuma. É o agente britânico 007, James Bond! Sabe o que ele faz com mulheres da sua laia? Ele usa e joga fora. É isso que ele fará com você.
E desfere um estrondoso e forte tapa no rosto de Karlla que cai ao chão. O vilão fecha a mulher num armário vazio.
James Bond parte para cima dele com tudo em defesa de dela. Ele se atraca à Dr. Crazzy e ambos travam uma luta terrível.
Socos e pontapés quebram o laboratório inteiro e destroem qualquer possibilidade de continuação do projeto. Num dado momento, o caderno preparado por Q cai sutil do bolso de 007 e duas páginas abrem – se feito leque. O gás começa a sair e Dr. Crazzy cai desacordado. Bond cabaleante, pega um pedaço de ferro e destrói o vidro do armário onde Karlla está presa. Ambos saem correndo.de lá
Bond e Karlla entram no carro e saem voando baixo em direção ao MI-6
Chegando lá, Karlla conta tudo a M, Q e Moneypenny e diz que quer ajudar. Apesar de encantados com a beleza dela, M e Q não perdem tempo e a levam para o laboratório de Q para fabricar o antídoto e destruir as matrizes das bolinhas prontas a serem disparadas.
O trabalho é intenso no laboratório. O tempo passa cada vez mais depressa. É a primeira vez que alguém visita o laboratório de Q um lugar guardado às sete chaves.

CAPÍTULO 6: ANTÍDOTO

Depois de muito tempo de trabalho, Karlla descobriu o antídoto. O coquetel anti aids, usado por pacientes para controle do avanço da doença desde que seja aplicado em alguns segundos no rasgão formado na pele da vítima. Isso anula os efeitos perigosamente velozes e também a morte da mesma E no caso de uma ameaça como esta era necessário uma versão mais pontente já que esta aids é um tipo mais forte e bem diferente daquela cuja transmissão se dá por compotamento de risco.
O coquetel anti aids é um remédio cujos poderes eficazes ainda são um segredo a ser descoberto. Por isso, foi desenvolvido lentamente, muitos e muitos testes que comprovam o poder de eficácia.
-Precisamos deter os efeitos da última bomba disparada, localize onde ela caiu para podermos aplicar nas pessoas.
-Disparei a bomba em direção à uma pracinha aqui próxima. Se corrermos ainda poderemos deter porque a bolinha ainda não se abriu liberando o gás. A bolinha abre muito lentamente, demorando umas doze horas para que o processo de envenenamento se inicie. Dr. Crazzy não percebeu que cometera um erro de cálculo na elaboração da fórmula que torna isso possível.
Imediatamente, todo mundo desceu para a praça nas cercanias do prédio do MI-6. Crianças, senhores, senhoras, casais e até animais transitavam tranqüilos pelo local sem nada suspeitar. Bond se mistura à multidão e vasculha cada canto da pracinha. Nada encontra.
Um grupo de moleques brinca inocente num cantinho bem escondido com bolinhas de gude. Um deles encontra a bomba do Dr Crazzy que era fácilmente confundida com uma bolinha de gude comum. Decide então atirar a “bola de gude” para tentar a sorte, sem ter sequer a mínima noção do perigo q corria.
Ele dispara a bolinha que encosta em outra comum e a bomba com o choque se abre e libera o gás mortal.
Logo o local é tomado por uma nuvem de fumaça vermelha e pessoas caem ao chão. Agora era lutar contra o tempo para reverter esse efeito. Antes Bond e seus amigos colocam uma máscara de gás. Ele, Karlla e Q vão de vítima em vítima colocar o antídoto.
Nesse meio tempo, Dr Crazzy chega na pracinha. A explosão de seu laboratório não o afetara pois ele não se encontrava por lá.

CAPÍTULO 7: ACERTO DE CONTAS

. -Sr Bond, finalmente vou acertar minhas contas. Você não morreu com minhas bombas mas morrerá por minhas mãos. Tantos frouxos tentaram te matar, mas eu, Crazzy vou acabar com você
Dr Crazzy era um exímio atirador e lutador também. Entre seus maiores atributos estava o manuseio de armas brancas e artes marciais. Ele atira facas afiadíssimas contra Bond que desarmado desvia – se das mesmas. Elas vão de encontro às árvores juntamente com o corre – corre de pessoas que se desviam das armas mortais. Quando acabam – se as facas, Bond se agarra a ele e travam um verdadeiro duelo de artes marciais misturados a golpes de briga de rua. A uma certa altura não se distinguem mais um do outro pois a velocidade da luta é imensa.

CAPÍTULO 8: BATALHA FINAL

Bond está indefeso, completamente rendido ao chão e Dr Crazzy por cima dele, tenta enforcá – lo com as mãos. O vilão sabe perfeitamente os pontos vitais no corpo de um ser humano e vai direto na jugular de 007.
Já sem forças Bond retira a caneta de seu bolso, gira à direita e mira na boca de Dr. Crazzy. Ele se desvencilha da caneta e Bond gira seu corpo ficando agora por cima de Dr. Crazzy. Com o posicionamento, fica mais fácil para Bond liquidar com o inimigo . Agora é 007 quem enforca a jugular do cientista.que fica sem forças mas não desiste de lutar.
Enquanto a luta prossegue Q e Karlla continuam aplicando o antídoto nas vítimas do cientista. Logo os braços delas voltam ao normal e elas ficam grogues como se tivessem voltando de uma anestesia. Como o menino que acionou a bomba o fez com as mãos, não pôde ser salvo. Houve o contágio por vias diretas e não por inalação, o que impedia totalmente os efeitos do antídoto. Logo seu corpo tomou o aspecto macabro e o rasgão apareceu.
Karlla providenciou uma caixa de chumbo para isolar os efeitos e, toda protegida para não se contaminar, depositou o cadáver ali, fechou e depois cavou uma sepultura na pracinha e o enterrou.
E a luta entre Bond e Dr. Crazzy prosseguia. Uma gota da saliva do vilão acionou o mecanismo da caneta de Q e ele dispara explodindo o Dr Crazzy.
O som da explosão foi mto forte, a praça extremeceu e Dr Crazzy caiu morto na hora.
Depois disso, todos voltam ao MI - 6 na Inglaterra, onde jornalistas de todo o mundo, fazem perguntas à cerca de esclarecimentos de como funcionava o tal esquema e também de como tudo foi descoberto.
A Rainha Elizabeth II em pessoa mandou uma mensagem de congratulações e disse estar orgulhosa de Bond ter mais uma vez salvo o mundo.
Mensagens também chegaram da ONU, de ministérios da saúde e governos de todo o planeta. Entre os muitos cumprimentos, o governo paulista conferiu à 007 sua mais alta honraria a Medalha Nove de Julho, até aquela data nunca antes conferida a um estrangeiro.

CAPÍTULO 9: IMENSIDÃO MUITO ALÉM DO MAR

Agora o mundo está a salvo, nada mais de ameaças biológicas, sintéticas ou químicas, graças a James Bond, a paz volta a reinar no mundo.
Ainda durante a coletiva, um jornalista loiro de olhar azul e bastante jovem pergunta à Bond:
- Senhor Bond, agora que tudo terminou o que pretende fazer nas próximas horas?
-Qual seu nome meu jovem?
-Gustavo Silva da Folha de São Paulo, Brasil.
Diante da resposta, 007 fica perplexo. Descobrira que sua identidade secreta no Brasil de fato existia não era só um nome fictício.
Um longo silêncio e finalmente Bond se pronuncia:
-Não sei sobre você meu jovem. Mas eu estou cansado disso tudo – Virando – se para M – comunico a todos que estou partindo nesse momento com minha bela espanhola para o Pricess Diana para um cruzeiro sem data de retorno. Quero mostrar a ela a imensidão que tem o mar.
Novamente um clima de romance e sensualidade invade todo o ambiente e o navio ruma desbravando a imensidão do mar.

FIM

Dedicado às memórias de Ian Fleming, Bernard Lee, Desmond Llyewelyn e Louis Maxwell

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